03 de outubro, há eleições. Conforme imaginei, o dia começou com um sol tímido em Brasília. Esta é a primeira vez que votarei por aqui. À lição de Pessoa, deverá valer a pena.
De minha parte, fico cá com uma saudade: não há Rio de Janeiro no cerrado. Caso estivesse em terras fluminenses, seria certo haver um churrasco em Itaboraí.
O domingo serviria a isso. Após votar, mandar-me-ia para o sítio, e a turma de sempre estaria por lá. Alguns já teriam votado, outros estariam apenas de passagem para o voto, aproveitando o azul do céu. Seria mais um dia mágico.
Haveria carnes queimando, cervejas e comidas ao longo de todo o encontro. Conforme votassem, os amigos passariam por lá: um dedo de prosa, acho que fulano vencerá, esse ano não sei, já votei – cada qual teria sua opinião. Por algum motivo que não me recordo, no correr do dia, muitos candidatos também apareceriam: cabalariam os últimos votos, almoçariam, descansariam, curtiriam papo. Seria assim quase o domingo inteiro.
Tendo em vista ser eleição, valeria a festa. Desde a redemocratização, minha família criou o hábito de fazer um churrasco no dia da votação. Creio que em razão dos muitos anos de escolhas restritas, o encontro funcionava como uma jóia.
Pois bem, hoje, talvez seja bom aproveitar o dia. Pode-se providenciar algumas picanhas, sal grosso, carvão, limões, cachaça, gelo, cervejas e a alegria de sempre. Turmas várias - os prezados não vistos há muito tempo – podem chegar, juntar mesas, cadeiras. Um churrasco à moda carioca, pois é.
Para citar uma das frases do Presidente Getúlio Vargas: "nem um ditador pode mudar um momento como esse". É dia de eleição, e há sol.
>> I Got It Bad; Nina Simone; Best of Coolpix Years
>> A Journey; Tony Blair; Knope
De minha parte, fico cá com uma saudade: não há Rio de Janeiro no cerrado. Caso estivesse em terras fluminenses, seria certo haver um churrasco em Itaboraí.
O domingo serviria a isso. Após votar, mandar-me-ia para o sítio, e a turma de sempre estaria por lá. Alguns já teriam votado, outros estariam apenas de passagem para o voto, aproveitando o azul do céu. Seria mais um dia mágico.
Haveria carnes queimando, cervejas e comidas ao longo de todo o encontro. Conforme votassem, os amigos passariam por lá: um dedo de prosa, acho que fulano vencerá, esse ano não sei, já votei – cada qual teria sua opinião. Por algum motivo que não me recordo, no correr do dia, muitos candidatos também apareceriam: cabalariam os últimos votos, almoçariam, descansariam, curtiriam papo. Seria assim quase o domingo inteiro.
Tendo em vista ser eleição, valeria a festa. Desde a redemocratização, minha família criou o hábito de fazer um churrasco no dia da votação. Creio que em razão dos muitos anos de escolhas restritas, o encontro funcionava como uma jóia.
Pois bem, hoje, talvez seja bom aproveitar o dia. Pode-se providenciar algumas picanhas, sal grosso, carvão, limões, cachaça, gelo, cervejas e a alegria de sempre. Turmas várias - os prezados não vistos há muito tempo – podem chegar, juntar mesas, cadeiras. Um churrasco à moda carioca, pois é.
Para citar uma das frases do Presidente Getúlio Vargas: "nem um ditador pode mudar um momento como esse". É dia de eleição, e há sol.
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