Pelo teor dos recentes eventos, parece-me que, com relativo perigo, a pequenez dominou o processo eleitoral. Infelizmente, debate surreal e maniqueísta reina na eleição.
À guisa de renovar os esforços neste pouco tempo que resta, vale lembrar parte do preâmbulo da Constituição Federal: nós, representantes do povo brasileiro, reunimo-nos para instituir um Estado Democrático, destinado ao exercício dos direitos sociais e do bem-estar. Essa frase, pronunciada inicialmente em 1988, mantém sua atualidade e não pode ser esquecida por aqueles que pretendem trabalhar no Planalto.
Vinte e dois anos atrás, o grupo de homens que representava a nação, com essas simples palavras, reincluiu o Brasil na experiência democrática e na busca pelo fim da exclusão social. O documento que assinaram ilustra o contínuo esforço de nosso povo em favor da inclusão e da melhoria das condições de vida.
Creio que sobrevivemos como nação porque, em meio aos percalços, sempre existiram a esperança e a possibilidade de criarmos um país melhor. Conforme já afirmei por aqui, penso que o Estado deve servir exatamente para esse fim: melhorar a vida de seu povo. Na frase de Tancredo Neves, “um país justo é aquele que contém a ganância dos ricos e eleva a renda dos pobres, de maneira a construir a mais ampla classe média possível”.
Malgrado tenhamos oscilado entre alguns desânimos, procuramos superar nossos mais terríveis fantasmas. Hoje, no contexto da moeda estável e do acesso ao trabalho, o cidadão encontra dignidade e pode planejar a vida de modo mais tranqüilo.
Após esses anos, enfrentadas as vicissitudes, o país parece começar a reerguer-se e a esperança volta a assistir-nos. O governo do Presidente Lula, por exemplo, modernizou e criou programas que atestam o incremento da qualidade de vida do brasileiro. Entre essas políticas, posso citar o Bolsa Família, o programa Luz para Todos, as alterações no ensino superior, entre muitos outros. No caso das Metas do Milênio, já em 2010, estamos perto de atingir objetivos que a Organização das Nações Unidas traçou para 2015.
Essas políticas permitiram ao povo renovar o espírito de patriotismo e dever cívico, além de lhe garantir dignidade. O Bolsa Família assegura o sustento essencial, o Luz para Todos traz modernidade e o acesso ao ensino superior torna real o sonho de um futuro melhor. De acordo com o que o Presidente da República gosta de repetir: nunca antes neste país, tantas pessoas foram contempladas de modo tão abrangente.
Ao contrário do que se dizia à época da República Velha, a questão social não pode mais ser vista como um problema de polícia, manietado pelo reducionismo. Nossa atual Constituição simplesmente abomina interpretações que considerem teses desse teor. Aborto, religião, escolhas sexuais, não é essa a essência nacional.
Ao longo de nossa história, a inteligência dos verdadeiros homens de estado logrou-nos progresso - e esse é o legado que se deve debater. Não podemos perder o rumo em devaneios surrealistas. Na lição dos constituintes de 1988, nosso destino é o bem-estar e a inclusão. A meu ver, é isso que precisa ser lembrado nesses últimos dias de campanha.
>>This City; Steve Earle; Treme - Music From The HBO Original Series, Season 1
>> O Colecionador de Mundos; Ilija Trojanow; Companhia das Letras
À guisa de renovar os esforços neste pouco tempo que resta, vale lembrar parte do preâmbulo da Constituição Federal: nós, representantes do povo brasileiro, reunimo-nos para instituir um Estado Democrático, destinado ao exercício dos direitos sociais e do bem-estar. Essa frase, pronunciada inicialmente em 1988, mantém sua atualidade e não pode ser esquecida por aqueles que pretendem trabalhar no Planalto.
Vinte e dois anos atrás, o grupo de homens que representava a nação, com essas simples palavras, reincluiu o Brasil na experiência democrática e na busca pelo fim da exclusão social. O documento que assinaram ilustra o contínuo esforço de nosso povo em favor da inclusão e da melhoria das condições de vida.
Creio que sobrevivemos como nação porque, em meio aos percalços, sempre existiram a esperança e a possibilidade de criarmos um país melhor. Conforme já afirmei por aqui, penso que o Estado deve servir exatamente para esse fim: melhorar a vida de seu povo. Na frase de Tancredo Neves, “um país justo é aquele que contém a ganância dos ricos e eleva a renda dos pobres, de maneira a construir a mais ampla classe média possível”.
Malgrado tenhamos oscilado entre alguns desânimos, procuramos superar nossos mais terríveis fantasmas. Hoje, no contexto da moeda estável e do acesso ao trabalho, o cidadão encontra dignidade e pode planejar a vida de modo mais tranqüilo.
Após esses anos, enfrentadas as vicissitudes, o país parece começar a reerguer-se e a esperança volta a assistir-nos. O governo do Presidente Lula, por exemplo, modernizou e criou programas que atestam o incremento da qualidade de vida do brasileiro. Entre essas políticas, posso citar o Bolsa Família, o programa Luz para Todos, as alterações no ensino superior, entre muitos outros. No caso das Metas do Milênio, já em 2010, estamos perto de atingir objetivos que a Organização das Nações Unidas traçou para 2015.
Essas políticas permitiram ao povo renovar o espírito de patriotismo e dever cívico, além de lhe garantir dignidade. O Bolsa Família assegura o sustento essencial, o Luz para Todos traz modernidade e o acesso ao ensino superior torna real o sonho de um futuro melhor. De acordo com o que o Presidente da República gosta de repetir: nunca antes neste país, tantas pessoas foram contempladas de modo tão abrangente.
Ao contrário do que se dizia à época da República Velha, a questão social não pode mais ser vista como um problema de polícia, manietado pelo reducionismo. Nossa atual Constituição simplesmente abomina interpretações que considerem teses desse teor. Aborto, religião, escolhas sexuais, não é essa a essência nacional.
Ao longo de nossa história, a inteligência dos verdadeiros homens de estado logrou-nos progresso - e esse é o legado que se deve debater. Não podemos perder o rumo em devaneios surrealistas. Na lição dos constituintes de 1988, nosso destino é o bem-estar e a inclusão. A meu ver, é isso que precisa ser lembrado nesses últimos dias de campanha.
>>This City; Steve Earle; Treme - Music From The HBO Original Series, Season 1
>> O Colecionador de Mundos; Ilija Trojanow; Companhia das Letras
2 comments:
Concordo com suas ponderações, Renato. Só me pergunto se devo interpretar sua postagem como uma declaração de voto. É isso mesmo?
Boa pergunta, Ney. Pode até ser...
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