Tuesday, September 30, 2008

Fed For Sale

.dededddsdas

Aparentemente, mantidas as condições de temperatura e pressão, daqui a pouco alguém terá que bail out o Banco Central Americano. De modo inusitado, a instituição aparenta estar se tornando... ilíquida.

Portanto, segurem suas apostas senhores: ainda estamos na terça-feira. E o Presidente Bush vai falar daqui a pouco.

>> A Horse With No Name; America; Single
>> RICD; CD; CD

Monday, September 29, 2008

Os Outros: Drummond

"Elegia 1938

Trabalhas sem alegria para um mundo caduco,
onde as formas e as ações não encerram nenhum exemplo.
Praticas laboriosamente os gestos universais,
sentes calor e frio, falta de dinheiro, fome e desejo sexual.
Heróis enchem os parques da cidade em que te arrastas,
e preconizam a virtude, a renúncia, o sangue-frio, a concepção.
À noite, se neblina, abrem guarda-chuvas de bronze
ou se recolhem aos volumes de sinistras bibliotecas.
Amas a noite pelo poder de aniquilamento que encerra
e sabes que, dormindo, os problemas te dispensam de morrer.
Mas o terrível despertar prova a existência da Grande Máquina
e te repõe, pequenino, em face de indecifráveis palmeiras.
Caminhas entre mortos e com eles conversas
sobre coisas do tempo futuro e negócios do espírito.
A literatura estragou tuas melhores horas de amor.
Ao telefone perdeste muito, muitíssimo tempo de semear.
Coração orgulhoso, tens pressa de confessar tua derrota
e adiar para outro século a felicidade coletiva.
Aceitas a chuva, a guerra, o desemprego e a injusta distribuição
porque não podes, sozinho, dinamitar a ilha de Manhattan."

Ao que parece, o Congresso dos EUA disse para Wall Street: drop dead. Ainda é impossível medir extamente os desdobramentos dos eventos recentes. Entretanto, é possível que algo no mundo como o conhecemos deve ter deixado de existir na tarde de hoje.

Fico cá, com meus botões, pensando: e se Bin Laden e seus valorosos amigos resolvessem que é hora de outro ataque terrorista, aos moldes do 11/09? Dinamitar Manhattan, talvez...

>> When All's Well; Everything But The Girl; Best of ebtg
>> A Constituição Norte-Americana; Goldwin & Schambra; Forense Universitária

Sunday, September 28, 2008

XM25

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Faz pouco tempo, li na internet que o exército americano desenvolveu um novo lançador de granadas cujos explosivos disparam somente quando estão sobre o alvo. Por meio de um sofisticado sistema de controle sem fio, cada “bala” pode ser programada para explodir no momento cuja destruição seja mais eficaz. Desse modo, conforme atesta o fabricante da arma, os soldados poderiam abater inimigos através – ou em volta - de obstáculos.

Conforme o esquema abaixo, o sistema de disparo utiliza-se de scanner termal, mira laser, mira convencional, luz infra-vermelha e – ao que parece – um compasso. Tudo isso para medir exatamente a distância do alvo e, por meio de uma conexão sem fio, programar cada uma das granadas a fim de que explodam perto do objetivo.


Na opinião do exército, tal dispositivo infligiria máximo poder de destruição e mínimo risco colateral. Assim, por exemplo, se houver um atirador escondido em uma trincheira, o soldado pode programar as granadas para que explodam exatamente sobre o sniper.

Ao custo de vinte e cinco mil dólares por arma, mais $25 por cada granada “wi-fi”, o dispositivo despertou uma dúvida na minha cabeça: algo deve estar profundamente equivocado com um exército que arquiteta armas aos moldes das usadas por Tom “Magnun” Selleck naquele horroroso filme “Runaway”. Na película, o personagem de Selleck vivia atrás de umas arminhas que disparavam balas em função da análise de temperatura do alvo, atingindo somente esta pessoa específica.

Fico pensando, os generais americanos não devem ter aprendido nada sobre a guerra moderna. Até o soldado mais fedorento sabe que uma arma não confiável é a melhor passagem de volta para casa – o tag no pé e o caixão incluídos. Todo engenheiro, por sua vez, sabe que tanto mais complicado o design, maior as chances de falha do mecanismo, especialmente em novos produtos.

Não pode dar certo, portanto, uma arma que depende de tantos e tão sofisticados apetrechos - principalmente se considerarmos que estes irão funcionar em zonas altamente instáveis como áreas de conflito. Surge a piada, então: o US Army gasta $25.000,00 por cada arma e um maltrapilho terrorista afegão, munido de um simplório walkie talk Motorola, consegue fazer com que as tais granadas explodam sobre a cabeça dos próprios americanos.

>> Wake Up This Morning; A3; Sopranos Soundtrack
>> Disgrace; J. M. Coetzee; Penguin

Thursday, September 25, 2008

Paulson

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Jessica Hagy, no Indexed.

>> Ciranda Praieira; Lenine; Labiata
>> Processo Constitucional de Formação das Leis; Zé Afonso; Malheiros

Saturday, September 20, 2008

Os Outros: Fernando Pessoa


"Um dia, num restaurante, fora do espaço e do tempo,
Serviram-me o amor como dobrada fria.
Disse delicadamente ao missionário da cozinha
Que a preferia quente,
Que a dobrada (e era à moda do Porto) nunca se come fria.

Impacientaram-se comigo.
Nunca se pode ter razão, nem num restaurante.
Não comi, não pedi outra coisa, paguei a conta,
E vim passear para toda a rua.

Quem sabe o que isto quer dizer?
Eu não sei, e foi comigo…

(Sei muito bem que na infância de toda a gente houve um jardim,
Particular ou público, ou do vizinho.
Sei muito bem que brincarmos era o dono dele.
E que a tristeza é de hoje).

Sei isso muitas vezes,
Mas, se eu pedi amor, porque é que me trouxeram
Dobrada à moda do Porto fria?
Não é prato que se possa comer frio,
Mas trouxeram-mo frio.
Não me queixei, mas estava frio,
Nunca se pode comer frio, mas veio frio."
>> Song to the Siren; This Mortal coil; It'll End in Tears
>> Direito Constitucional Esquematizado; Pedro Lenza; Saraiva

Thursday, September 18, 2008

Speedster 2

Os senhores Paulo e Gregório parecem ter retomado a ritmo diário de postagens. Ceteris paribus, algo deve ter melhorado.


>> All the Way Home; Bruce Springsteen; Devils & Dust
>> Técnica Legislativa; Kildare G. Carvalho; Del Rey

Wednesday, September 17, 2008

Speedster

Sugiro que a quantidade de posts publicados nos blogs do Greg e do Paul sirva como parâmetro para a intensidade da crise financeira. Conforme o medidor "feltrinômico", quanto maior a crise, menor a quantidade de mensagens veiculados pelo dois eminentes economistas. A coisa deve estar realmente feia por lá.

>> Rádio Câmara
>> Raciocínio Lógico; Ponto dos Concursos

Tuesday, September 16, 2008

Misunderestimated

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George W., conforme a visão do nobre Oliver Stone. O trailer promete um daqueles filmes aos quais você assiste no cinema, compra o DVD, vê novamente na HBO, revê trechos na Tela Quente e, talvez em 2018, comente quando passar na Sessão da Tarde.

>> Beethoven: Symphony #6 In F, Op. 68, "Pastoral" - 3. Allegro; Mark Ermler; Royal Philarmonic Orchestra; Beethoven: Symphony #6, Egmont Overture
>> Aspectos do Direito Constitucional Contemporâneo; Manoel Gonçalves Ferreira Filho; Saraiva

Sunday, September 14, 2008

Yankee Go Home!

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Subitamente, a América Latina tornou-se uma região muito interessante na política internacional. Tanto no âmbito doméstico quanto no geopolítico, temas importantes passaram a fazer parte da pauta regional.

É óbvio que os eventos atuais não são de todo novos. Todavia, o lugar comum é irresistível: em tempos de crise entre as grandes potências, assuntos locais tornam-se latentes em razão do “conflito” internacional. Dessa forma, as alterações na relação russo-estadunidense reverberaram em áreas antes esquecidas. Não poderia ser diferente na região sul-americana.

Nesse sentido, dentro do contexto de múltiplas e simultâneas mudanças ao redor do mundo, continuo acreditando que a América Latina merece especial atenção nos dias que correm. Faz muito tempo, perdemos o êxtase em termos de política internacional. Hoje, entretanto, o continente tornou-se área de fundamental importância para o planeta. Vamos por partes:

. Bolívia: o pais andino sinaliza estar próximo de uma guerra civil, com as potências regionais – particularmente o Brasil – desconfortáveis em relação aos eventos recentes. No tabuleiro boliviano, Morales parece sofre pressões com o objetivo de abafar o crescente antagonismo ao Tio Sam. Nesse imbróglio, o Brasil, infelizmente, é chamado a servir como “algodão entre cristais – uma função que não nos deveria ser própria. Os Russos, por sua vez, parecem manejar a crise em favor de criar contratempos momentâneos à Washington.

. Venezuela + Rússia: os dois países estão a aproximar-se. Apesar de as implicações militares serem triviais até agora, a chegada de um grande patrocinador energiza a megalomania do Presidente Hugo Chávez. Creio ser recomendável observar o comportamento das companhias estrangeiras na Venezuela e as opções de colaboração de longo prazo deste país.

. Colômbia: as Farcs sempre fizeram questão de manter laços com Cuba e com os Soviéticos. Os líderes revolucionários ainda vivos podem ter contatos ativos com esses dois países. Assim, creio ser sensato imaginar uma eventual colaboração vermelha aos revolucionários colombianos – talvez com o intuito de apenas “sacudir” a posição norte-americana no país do Presidente Uribe. A meu ver, tal participação russa dependerá de quanto os EUA estão dispostos a agir na região da antiga União Soviética.

. Rússia: o comportamento russo na América sulina, hoje reduzido, merece ser observado. Grosso modo, vale analisar a eventual retomada de antigas amizades com a parte irresponsável da esquerda latino-americana. Alguns setores ambiciosos podem render-se às generosidades alienígenas. Dessa forma, cumpre observar a Argentina, o Chile e o próprio Brasil – tradicionais grandes alvos nesse tipo de estratégia.

>> On A Tuesday In Amsterdam Long Ago; Counting Crows; Saturday Nights & Sunday Mornings
>> Visões do Brasil; Rubens Ricupero; Record

P.s.: foto do Josias

Thursday, September 11, 2008

September 11



>> These Days; R.E.M.; iTunes Originals
>> Do Contrato Social; Jean-Jacques Rousseau; Domínio Público

Monday, September 08, 2008

Xadrez

Conforme falei, alguns posts atrás, a Rússia começa a movimentar-se no tabuleiro.


>> Eu Não Quero Brigar; Frejat; Intimidade Entre Estranhos
>> Técnica Legislativa; Kildare Carvalho; DelRey

Saturday, September 06, 2008

Alvíssaras, Meu Capitão: Óleo à Vista*

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Os meios diplomáticos e políticos estiveram agitados esta semana: segundo o Ministro Edson Lobão, o Brasil rejeitou uma proposta iraniana para ingressar na OPEP. Como todos vocês sabem, nosso país tornou-se o mais recente maná energético do planeta. Entretanto, para efetivamente tornar-se um “top dog” petrolífero, o Brasil precisa de imensos investimentos em teconologia, além de grandes somas de dinheiro a fim de financiar a nova bacia do pré-sal. Ao que parece, uma eventual assossiação à OPEP tenderia a eliminar qualquer chance de que esse tipo de parceria em investimentos e teconologia aportasse em nossas águas.

O óleo pré-salino é de difícil extração, recomendando, portanto, elevadíssimos aportes tecnológicos. À guisa de exemplo, somente no que diz respeito à acessibildiade dos depósitos, as teconologias necessárias estão, ainda, na manjedoura.

Malgrado a Petrobrás seja, talvez, a estatal energética mais bem gerida do planeta, não poderia ela sozinha avançar em um projeto de tamanhas dimensões. A complexidade tecnológica e financeira da empreitada requer tanta colaboração quanto possível. Felizmente, a necesssidade dessas alianças parece ter clareado a cabeça iluminada de nossos dirigentes e, assim, tornando possivel a rejeição ao convite da OPEP.

A aceitação a um convite nos tradicionas termos do grupo iria atar o Brasil a dois compromissos essenciais: quotas limitadas de produção e regimes de preços fixos para a venda do óleo negro. Dado que o país sequer tem certeza do tamanho dos poços, haveria imenso risco de limitar nossa potencial produção em níveis muito abaixo dos desejados pela nação - apenas para que se atendesse aos desejos dos maiores produtores de petróleo do planeta.

Mas, o mais importante: ao comprometer-se com a OPEP, nosso “Poço do Visconde” estaria severamente subordinado ao regime de controle de preços opepiano. Fato que, em tese, poderia alijar-nos dos lucros das reservas. Tal característica é particularmente importante já que, apesar de a Petrobrás estar otimista em relação ao custo de extração por barril, os projetos certamente não serão baratos.

A decisão, portanto, parece ter sido acertada. Ponto para o governo e para a Petróleos Brasileiros S. A. De qualquer forma, o eventual ingresso na liga petrolìfera não está de todo descartado. Uma vez que o Brasil comece a vender petróleo em volumes confortáveis e globais, poderíamos nos juntar à OPEP no intiuto do benefício dos preços controlados – que hoje tanto nos desinteressam. Enfim, um jogo bastante realísito e de nosso maior proveito.

* A foto acima é produção própria. Foi capturada na Ponta da Areia, Niterói, em um entardercer de 2001. Nesse mesmo lugar, em meados do século XIX, o nobre Barão de Mauá produzia seus famosos barquinhos.

>> Don't Need The Sunshine; Catatonia; International Velvet
>> A Epopéia do Pensamento Ocidental; Richard Tarnas; Bertrand Brasil

Wednesday, September 03, 2008

Obamania


You understand that in this election, the greatest risk we can take is to try the same old politics with the same old players and expect a different result. You have shown what history teaches us – that at defining moments like this one, the change we need doesn’t come from Washington. Change comes to Washington. Change happens because the American people demand it – because they rise up and insist on new ideas and new leadership, a new politics for a new time.

Como “ghostwriter” eventual, gosto muito de acompanhar/ler discursos políticos. Nos últimos tempos, presenciar os pronunciamentos do candidato Democrata à Casa Branca, Barack Obama, tem sido um prazer.

Uma das técnicas que mais gosto de analisar é a que lida com a criação de conceitos novos a partir da remodelação de idéias antigas. Exemplifico: ao dizer que a mudança não vem de Washington, mas para Washington, o Senador simplesmente repetiu uma frase clássica da política estadunidense. A diferença é que, agora, de uma maneira, digamos... “pós”-moderna.

Em seu discurso inaugural, Kennedy disse a conhecida frase: “(...) ask not what your country can do for you -- ask what can you do for your country". Ao afirmar que a mudança vai para Washinton, Obama praticamente disse a mesma coisa, ou seja: você é responsável pela mudança que o país precisa.

A própria publicidade do candidato é voltada quase que totalmente a esse tipo de idéia “pré-concebida adaptada”. O processo é feito com tal maestria que Obama ultrapassou a barreira de Político/Senador/Candidato/Presidente e está tornando-se um ícone. Não sei se vocês perceberam, mas o pôster ostentado pelos militantes na convenção Democrata era esteticamente muito parecido com as “Marilyn Prints”, criadas por Andy Warhol na década de 1960.

O mais interessante é que, por meio de tal mecanismo, o interlocutor médio recebe as mensagens, percebe algo de agradável, mas – na maior parte das vezes – não consegue associá-la ao passado ou a algo dito por outra pessoa. Dessa forma, a proposta surge como elemento “inédito” e interessante, modernizando o político e, ao mesmo tempo, conectando-o a algo idílico e consolidado. É, a meu ver, uma excelente maneira de se fazer política, além de garantir um tipo positivo de publicidade. No final das contas, uma jogada de mestre.

Brasileiro que sou, ao final do discurso do Obama, cheguei a pensar: vou votar nele. O passaporte vencido e a Sarah Palin trouxeram-me de volta à realidade.

>> Into the Night (feat. Chad Kroeger); Santana; Into the Night
>> Poder Constitunte e Poder Popular; José Afonso da Silva; Malheiros

Monday, September 01, 2008

Os Outros: Vinicius de Moares

"Olhe Aqui, Mr. Buster...

Olhe aqui, Mr. Buster: está muito certo
Que o Sr. tenha um apartamento em Park Avenue e uma casa em Beverly Hills.
Está muito certo que em seu apartamento de Park Avenue
O Sr. tenha um caco de friso do Partenon, e no quintal de sua casa em Hollywood
Um poço de petróleo trabalhando de dia para lhe dar dinheiro e de noite para lhe dar insônia
Está muito certo que em ambas as residências
O Sr. tenha geladeiras gigantescas capazes de conservar o seu preconceito racial
Por muitos anos a vir, e vacuum-cleaners com mais chupo
Que um beijo de Marilyn Monroe, e máquinas de lavar
Capazes de apagar a mancha de seu desgosto de ter posto tanto dinheiro em vão na guerra da Coréia.
Está certo que em sua mesa as torradas saltem nervosamente de torradeiras automáticas
E suas portas se abram com célula fotelétrica. Está muito certo
Que o Sr. tenha cinema em casa para os meninos verem filmes de mocinho
Isto sem falar nos quatro aparelhos de televisão e na fabulosa hi-fi
Com alto-falantes espalhados por todos os andares, inclusive nos banheiros.
Está muito certo que a Sra. Buster seja citada uma vez por mês por Elsa Maxwell
E tenha dois psiquiatras: um em Nova York, outro em Los Angeles, para as duas "estações" do ano.
Está tudo muito certo, Mr. Buster – o Sr. ainda acabará governador do seu estado
E sem dúvida presidente de muitas companhias de petróleo, aço e consciências enlatadas.
Mas me diga uma coisa, Mr. Buster
Me diga sinceramente uma coisa, Mr. Buster:
O Sr. sabe lá o que é um choro de Pixinguinha?
O Sr. sabe lá o que é ter uma jabuticabeira no quintal?
O Sr. sabe lá o que é torcer pelo Botafogo?"
>> She Sells Sanctuary; The Cult; Love
>> Poder Constituinte e Poder Popular; José Afonso da Silva; Malheiros