Monday, June 02, 2008

Página 201

"Datada de Philadelphia, de 29 de julho, apparecia uma carta de Lardner Gibbon, explorador do Madeira, ao Sr. Don Carlos Bridoux, commerciante de Cochabamba na Bolívia, concessionário de vastas terras na base dos Andes bolivianos.
A carta vinha intitulada "Andes and Amazon Basin".
Desde o começo, prevenia Gibbon ao commerciante, curioso de conhecer as possibilidades de tráfico pelo Madeira que: "I hope my answer will prove satisfactory as a rational result of my observations, if not the most agreable to you as a merchant".
A carta é objectiva. Descrevia as riquezas da região andina e da amazonica junto as deficiências e as difficuldades.
A these do explorador oficial era que, em princípio, a melhor sahida commercial da Bolivia não era o Pacifico, mas o Atlantico, pelo Amazonas.
No dia em que os productos bolivianos sahissem por essa porta fluvial, o paiz começaria a contar no concerto das nações...."

A página 201 do livro "A Liberdade de Navegação do Amazonas", de Fernando Saboia de Medeiros. Editado em 1938, o texto evidencia que, desde o século XIX, a Amazônia era um sério problema.

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>> Meu nome é vermelho; Orhan Pamuk; Companhia das Letras  

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